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Como ficam as filhas de mães com Transtorno de Personalidade Borderline

  • Foto do escritor: Ana Paula  Botelho dos Santos
    Ana Paula Botelho dos Santos
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

As filhas de mães com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) podem ser profundamente afetadas pelo ambiente emocional imprevisível e intenso característico do transtorno. Os impactos variam dependendo da gravidade dos sintomas da mãe, do acesso a suporte externo (como familiares, terapia ou outras figuras de apego) e da resiliência individual da criança.


Abaixo estão alguns padrões comuns observados em filhas criadas por mães borderline:


1. Dinâmicas Relacionais Conturbadas

- *Insegurança no vínculo: A instabilidade emocional da mãe (alternância entre superproteção e rejeição) pode levar a uma **dúvida constante sobre o amor materno*, gerando ansiedade de abandono.

- *Parentificação*: A filha pode assumir o papel de cuidadora da mãe, invertendo os papéis parentais e suprimindo suas próprias necessidades emocionais.

- *Dificuldade em confiar*: A imprevisibilidade pode tornar a filha hipervigilante ou desconfiada em relações futuras.


2. Consequências Emocionais

- *Baixa autoestima*: Críticas frequentes ou idealização súbita (comum no TPB) criam uma autoimagem confusa ("sou ótima" vs. "sou horrível").

- *Regulação emocional prejudicada*: A filha pode aprender a suprimir emoções ou, ao contrário, a agir de forma explosiva, replicando o modelo materno.

- *Culpa e responsabilidade excessiva*: Muitas se sentem culpadas pelo sofrimento da mãe ou acreditam que precisam "consertá-la".


3. Padrões Comportamentais

- *Tendência a relações abusivas*: Filhas de mães borderline podem repetir dinâmicas de amor/ódio em amizades ou relacionamentos amorosos, normalizando caos emocional.

- *Dificuldade em estabelecer limites*: Por medo de rejeição ou punição, podem ter problemas em dizer "não" ou se proteger de pessoas tóxicas.

- *Perfeccionismo ou auto-sabotagem*: Algumas se esforçam demais para "compensar" o caos familiar, enquanto outras internalizam a desorganização materna.


4. Efeitos a Longo Prazo

- *Risco de desenvolver TPB ou outros transtornos*: Embora não seja inevitável, há maior predisposição a transtornos de humor ou ansiedade devido a fatores genéticos e ambientais.

- *Dificuldade na independência*: Algumas ficam presas em um ciclo de dependência emocional da mãe; outras fogem precocemente, mas carregam feridas não resolvidas.


Caminhos para a Cura

- *Terapia especializada: ajudam a reprocessar experiências e desenvolver habilidades emocionais.

- *Educação sobre o TPB*: Entender o transtorno reduz a personalização ("não foi culpa minha") e facilita a compaixão crítica (reconhecer o sofrimento da mãe sem justificar abusos).

- *Rede de apoio: Buscar figuras estáveis (pai, avós, terapeutas) ou grupos de apoio é essencial.

- *Autoparentalidade*: Aprender a nutrir a própria criança interior, reparenteando-se com limites claros e autoaceitação.


Destaque

Nem todas as experiências são negativas: algumas filhas desenvolvem *empatia aguçada, **criatividade* e *forte senso de resiliência* por terem enfrentado desafios complexos desde cedo. O trabalho terapêutico pode transformar a dor em crescimento.


Se você é uma filha nessa situação, lembre-se: sua experiência é válida, e buscar ajuda é um ato de coragem. Você merece relações saudáveis e paz interior.

 
 
 

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Terapia

Ana Paula Botelho 

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